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Me deixe brincar

O menino acorda cedo, e logo tem que levantar,

pra onde ele vai? Ele precisa estudar.

 

Na escola aprende a ler, escrever e até multiplicar, 

voltando pra casa, logo tem que se arrumar,

 pois uma nova jornada, ele já vai começar.

 

Chegando no curso de espanhol, 

ele  tem que aprender uma língua, 

que ainda nem vai precisar,

mas, segundo seus pais, ele precisa hablar.

 

Chegando em casa, finalmente vai descansar, 

mas seus pais lhe lembram que ele  precisa estudar.

 

O menino deita, e se põe a rezar, 

ele fala pra Deus, 

eu só queria brincar.

 

O documentário território do brincar nos mostra sobre a importância do ócio criativo, principalmente para crianças. É durante esse período de “ócio” que a criatividade é aguçada e faz com que simples pedaços de madeira se tornem casas, brinquedos, pessoas e tudo mais aquilo que a imaginação permitir. Educar crianças sob a luz do intervencionismo instrucional é sobretudo tirar-lhes o direito de ser criança. Além disso, tirar-lhes a oportunidade do desenvolvimento criativo, deixando-lhes reféns de algoritmos para resolução de problemas. Somos seres humanos e não máquinas, e precisamos  levar em consideração o simples ato de ser feliz, criando, trabalhando, descansando  e sobretudo vivendo.

 

Referências

 

TARJA BRANCA

 

TERRITÓRIO DO BRINCAR

https://www.youtube.com/watch?v=Yls6vrqwtCg

 

 

 

1 comentário em “Me deixe brincar”

  1. Fiquei pensando em como o intervencionismo instructional se expande culturalmente após a infância e se reproduz nas relações trabalhistas, sobretudo em lideranças que não permitem autonomia.

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